Jovens hiperactivos
Como expliquei no post anterior dedicado a estas crianças, o SHDA (síndrome de hiperactividade e défice de atenção) manifesta-se por alterações em três áreas distintas:
área 1: dificuldades de atenção
área 2: hiperactividade
área 3: impulsividade
Relativamente à área 2, a hiperactividade, O DSM.IV refere os seguintes critérios de diagnóstico:
Critério A2a: Inquietação e frequente remexer na cadeira;
Critério A2b: Não permanecer adequadamente sentado;
Critério A2c: Correr ou subir excessivamente, quando é inadequado;
Critério A2d:Ter dificuldade em brincar ou ficar em silêncio em atividades de lazer;
Critério A2e:Frequentemente parecer estar "a todo vapor" ou excessivamente enérgico;
Critério A2f: Falar excessivamente.
A hiperactividade pode variar de acordo com o nível etário e de desenvolvimento e o diagnóstico deve ser cauteloso em crianças muito jovens.
Os bebés e crianças em idade pré-escolar que têm esta alteração diferem das crianças activas por estarem constantemente irrequietos e muito envolvidos com o meio ambiente; deslocam-se e movem-se muito, sobem e escalam móveis, correm constantemente e têm dificuldade em participar em actividades de grupo sedentárias, como ouvir uma história, durante o período pré-escolar.
Estes comportamentos prolongam-se na idade escolar mas, geralmente são menos intensos e frequentes que em idades mais precoces. É difícil sentá-los, remexem-se constantemente, parecem inquietos, batem com as mãos, balançam muito as pernas e os braços, levantam-se da mesa durante as refeições, ou enquanto vêem televisão ou fazem os deveres, falam muito, são mais ruidosos.
Na adolescência, as manifestações de hiperactividade podem materializar-se em sensações de inquietação e dificuldade em desenvolver actividades sendentárias.
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