domingo, maio 20, 2007

A teologia medieval vem à liça sobre o riso

Meus caros amigos, esse Aristóteles era um grande analfabeto: não são só os animais que não riem, os Deuses também não riem. Alguém encontra na Bíblia indícios de que Jesus tenha rido? Rir é uma ambiguidade da natureza humana, como afirmou Laurent Joubert no seu tratado:

"... a matéria risível penetra na alma através dos sentidos da audição e da visão e é prontamente transportada para o coração, sede das paixões, onde desencadeia um movimento próprio à paixão do riso, que se estende para o diafragma, o peito, a voz, a face, os membros, enfim, para o corpo todo."

Daqui resulta que o riso é um misto de alegria e tristeza, fisicamente acompanhado de contracções e dilatações, estas maiores que aquelas, porque, no riso, a alegria prevalece sobre a tristeza.
Uma coisa é certa: ninguém morre a rir, já que “a alternância de movimentos impede a perda ou a retenção fatal dos espíritos.”
Por outro lado, como se depreende do acima exposto, a manifestação psicofisiológica do riso encerra em si uma ambiguidade, na medida em que os extremos - alegria e tristeza - se aproximam.
Deus ordenou o riso ao homem, para fazer relaxar as rédeas do seu espírito, para limpar o seu sangue impuro, o impedir de ficar velho e o libertar do peso dos pensamentos e compromissos.
Hipótese: A Sra. DREN não é cristã.
(E esta, hein?!?)

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