São precisas medidas urgentes!

Dos jornais:
“SOCO E BOFETADA

Uma médica, de 63 anos, que estava de serviço nas Urgências do Hospital Distrital de Abrantes queixou-se à PSP de ter sido agredida ao soco e à bofetada por uma doente, de 23 anos. A agressora, que aguardava a sua vez para ser atendida, dirigiu-se à médica e agrediu-a com duas bofetadas.”
E ainda
“HOSPITALIZADA

No mês passado, uma professora de Formação Musical, de 22 anos, foi hospitalizada depois de ter sido agredida pela mãe de uma aluna à porta da Escola Primária do Cerco, no Porto. Segundo uma testemunha, a agressora arrancou-lhe o cabelo e deu-lhe pontapés.”

Se eu própria não tivesse presenciado uma tentativa de agressão a uma médica num hospital público muito recentemente, era capaz de duvidar, mas EU VI!
O Sr. Procurador da República anunciou hoje que vai prestar atenção às agressões sofridas por médicos e professores nos seus locais de trabalho e priorizar estes casos, em matéria de investigação criminal.

Nesse sentido, o Conselho Superior do MP assegurou esperar que, das suas propostas, resultarão alterações à lei de politica criminal que está a ser analisada pelo ministro da Justiça e considerou que os conselhos executivos das escolas devem participar obrigatoriamente ao Ministério Público as agressões a professores e pessoal não-docente ocorridas, dentro dos estabelecimentos de ensino, donde deverão decorrer instruções de actuação a enviar aos Conselhos Executivos para que estes informarem o Ministério Público das agressões ao pessoal.
Vamos ver se o Governo acolhe estas sugestões e inclui medidas mais concretas no projecto de Lei sobre Política Criminal.
Com efeito, e no que diz respeito aos professores, o Observatório da Segurança Escolar revelou que, no ano lectivo de 2005-2006 se registaram cerca de 390 agressões a professores, escolas e zonas limítrofes.