Jornais de sábado
No teu quarto ou no meu?
No nosso ninho, até ao limite do possível. Com ternura, companheirismo, desejo, memória. Onde todos os sentidos se cruzam e tu és o meu último refúgio, contra as intempéries e o medo.
(A não ser, claro, naquelas noites de Verão onde todos os lugares são impossíveis entre mim, o céu e a acalmia que vem do Tejo a deleitar-se na foz e a metáfora do género se prolonga. Mesmo aí, a minha alma e o meu corpo anseiam pelo meu porto de abrigo.)
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