(acrílico, shellac e folha de ouro com aço e chumbo)
Composição de Anselm Kiefer, pintor alemão nascido em Donaueschingen, em 1945. (clique na imagem para ver os pormenores... amaziiiiing!)
Uma metáfora abstracta da espiritualidade e da violência vivida na cidadã reclamada como cidade sagrada por três religiões: a judaica, a cristã e a muçulmana.
Duas formas verticais lembram espadas flutuantes num fundo cinzento, numa tensão reforçada pelo espaço central e pelas sugestões de movimento e de obstáculos que as separam, são iluminadas por reflexos dourados que lhe acrescentam a terceira dimensão e remetem o observador para a transcendência do local. A pintura desenvolve-se ainda em três planos, um mais escuro, em baixo, sugestivo de poeira e escombros; um segundo, onde a acção parece desenrolar-se e ainda um terceiro, onde todos os elementos figurativos se esbatem e esfumam em tons dourados que sugerem essa dimensão transcendental e, ao mesmo tempo uma dinâmica alquímica reforçada pela mistura dos materiais.
Uma metáfora abstracta da espiritualidade e da violência vivida na cidadã reclamada como cidade sagrada por três religiões: a judaica, a cristã e a muçulmana.
Duas formas verticais lembram espadas flutuantes num fundo cinzento, numa tensão reforçada pelo espaço central e pelas sugestões de movimento e de obstáculos que as separam, são iluminadas por reflexos dourados que lhe acrescentam a terceira dimensão e remetem o observador para a transcendência do local. A pintura desenvolve-se ainda em três planos, um mais escuro, em baixo, sugestivo de poeira e escombros; um segundo, onde a acção parece desenrolar-se e ainda um terceiro, onde todos os elementos figurativos se esbatem e esfumam em tons dourados que sugerem essa dimensão transcendental e, ao mesmo tempo uma dinâmica alquímica reforçada pela mistura dos materiais.
A pintura de Kiefer adquire uma intensidade inusitada que lhe é transmitida pela originalidade das texturas e pela técnica utilizada para sugerir a perspectiva, tornando-o num dos mais proeminentes pintores do neo-expressionismo do século XX.
2 comentários:
Não conhecia este pintor.
Anotei, pois gostei do que vi.
Obrigado, colega, pelo comentário deixado no Youtube, a a propósito daquela pérola pedagógica que a ministra exibiu.`
Ainda se, pelo menos, a experiência lhe servisse para reflectir sobre aquilo que a desvalorização da imagem do professor que ela tem cultivado, vai projectando no ambiente disciplinar das esolas...
"Encontrei-me" com ele no Guggenheim. E já não o perco de vista. Abriu o link para ver o pormenor?
Enviar um comentário