Para o meu menino que não gosta que o trate pelo seu belo apelido, para que passe a gostar, espero:
D. Isabel de Aragão
Era filha de D. Pedro, futuro D. Pedro IIIAragão, aclamado Rei em 1279, e de D. Constança de Navarra. O nome de Isabel foi-lhe atribuído, em homenagem a sua tia Santa Isabel da Hungria. O seu avô chamava-lhe a “rosa da casa de Aragão”.
As virtudes da sua tia-avó iriam consituir para ela um exemplo de vida, de discrição e de simplicidade de gostos.
Os pais escolheram para seu esposo D. Dinis, herdeiro do trono de Portugal. Ganhou a admiração do povo português pela sua bondade: atribuia dotes a raparigas pobres e educava os filhos de cavaleiros sem fortuna.
Era uma mulher particularmente sensível à pobreza e são-lhe atribuídos alguns milagres; também legou muitos dos seus bens a hospitais e conventos. Morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336.
Dela se conta que, durante o cerco de Lisboa, estando a socorrer os pobres da cidade e a distribuir esmolas, D. Dinis apareceu, perguntando-lhe pelo que levava no regaço, ao que ela, temendo desgostar o marido respondeu: Levo rosas senhor....” E, abrindo o manto, perante o olhar atónito do nosso rei-lavrador-poeta, não se viram moedas, mas frescas rosas vermelhas.
(Quadro de Francisco Goya (1746-1828), representando Santa Isabel de Portugal assistindo uma doente.
Museu Lázaro Galdiano, Madrid, Espanha) .
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