Se eu não reunisse as condições para aceder à condição de titular...
Ao que parece, mais de 20 mil professores não reunirão as condições de acesso à titularidade; se eu estivesse nessa situação, accionaria legalmente a tutela.
Este caso permitirá aos sindicatos demonstrarem realmente o que valem e os valores que defendem; e não devem ser os professores individualmente a fazê-lo, porque no nosso seio há pessoas muito fragilizadas: devem ser os sindicatos a proceder ao levantamento da situação e, através dos seus departamentos jurídicos, accionar todos os procedimentos de assistência aos professores afectados.
Por favor não se "disponibilizem": os professores não precisam de sindicatos "disponíveis", precisam de sindicatos que encabecem os movimentos, façam o levantamento dos casos, vão às escolas, accionem os procedimentos legais e se deixem de folclores.
O problema é que alguns professores do 10º. escalão não podem aceder à titularidade, por motivos vários; não atingiram os 95 pontos, e isso é que é intolerável, como é o caso dos que não desempenharam cargos nos últimos 7 anos. É que, nesse lote, há pessoas muito dedicadas ao ensino especial , pessoas experientes, sabedoras, dedicadas, que optaram por não exercer cargos, ficando agora a um ponto do valor mínimo.
E ainda recebem dirigentes sindicais com a PSP?!? Isto é indignante.
segunda-feira, junho 04, 2007
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3 comentários:
Também penso que, se a carreira de um professor foi construída ao longo de muitos anos (25/30 anos para o os profs em causa), não é justo limitar-se a avaliação ao trabalho desenvolvido por estes nos últimos sete.
No entanto deve também entender (relativamente ao apelo que faz aos sindicatos) que o tempo das “vanguardas” está um pouco ultrapassado… digo eu…
Os profs tiveram uma boa oportunidade de manifestar a sua insatisfação com esta e outras situações no passado dia 30. E qual foi a adesão? Por ventura, não tiveram a sua coragem quando contava há tempos a tal cena com que foi presenteada por um aluno à entrada da escola numa greve anterior e o que aconteceu posteriormente quando se queixou ao Director da Escola… A cultura do “yes man” ou “do sim Srº Primeiro Ministro” está de volta. Como alguém dizia num ‘blog’ no dia anterior à greve do passado dia 30, ‘dêem um exemplo de cidadania aos vossos alunos’. Parece que a sugestão caiu em saco roto… Terão os Profs aquilo que merecem? Penso que é errado pensar assim, mas que por vezes até apetece, lá isso apetece…
Isabel
Minha cara Isabel, discordo do que afirma. Não se trata de FALTA DE CORAGEM, essa é uma teoria completamente errada. Trata-se de um PAÍS INTEIRO que manifestamente não se revê nas propostas dos dirigentes sindicais, assim é que é. E não se revê porque, cada um de nós, quando precisa que eles actuem, ELES NÂO ESTÃO LÁ.Assim é que é.
A seguir, cara Isabel, FAÇA O QUE LHE APETECE. jÁ GANHOU DIREITO A ISSO. Eu também!
Agora, explique-me como se eu fosse muito burra: porque é que o tempo das “vanguardas” está um pouco ultrapassado? Os dirigentes sindicais não têm reduções de serviço e bonificações de exercício???
Quando alguém diz que está disponível, não está a colocar-se numa situação de poder, de superioridade? E porque se acha no direito de se colocar nessa posição. Os sindicalizados não pagam cotas? Afinal, PARA QUE SERVEM OS SINDICATOS? Para marcarem greves? Ora, adeus!!!
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