sábado, março 03, 2007


Canções da minha vida
Ne me quitte pas
Lentamente, retomo as velhas rotinas, passados que foram estes anos de estudo intenso e de esforço inominável, sobretudo no periodo mais crítico da doença do nosso Mário. Volto às canções da minha vida, que ficarão para sempre associadas às minhas emoções e elos mais fortes. Entre mim e o Jorge "Ne me quitte pas", de Jacques Brel, surge entre as primeiras que me ocorrem.

A experiência demonstra que, em matéria de amor, o que vale e o que permanece é amar incondicionalmente:


Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment


O amor encerra uma enorme capacidade de regeneração:


Il est parait-il
Des terres brulées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur Avril


Ne me quitte pas. Como somos fortes, como o que nos une é poderoso e como o sofrimento partilhado nos ajudou a avaliar essa força! Sim, apesar de toda a minha pose de independência, laisse moi devenir l'ombre de ton chien, pedir-te-ia com o ar hopless de Jaques Brel. Ainda bem que não gostas de computadores.

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