Deprimente
É almoçar na Escola. Uma sandocha, um sumo que nem é natural e uma maçã sem sabor nem cheiro das que vêm de Espanha ou que é...
Faz-me falta uma pausa, um corte, um desligamento, um regresso, ainda que breve ao espaço da família, das coisas que são só minhas.
Ó sino da minha aldeia
Dolente na tarde calma
Cada tua badalada
Soa dentro de minh'alma
(...)
cada pancada tua
Vibrante no céu aberto
Sinto mais longe o passado
Sinto a saudade mais perto.
É isso: falta-me ouvir as vozes que só em mim ecoam, as batidas do relógio do bisavô Bernardino, cumprimentar as minhas plantas, espreitar os meus bichos e livros. E aí que recobro todas as energias e vou buscar baterias frescas.
Sem comentários:
Enviar um comentário