sexta-feira, novembro 30, 2007

Finalmente...

PS aprovou hoje o novo Estatuto do Aluno (sob críticas da oposição).
Mas não perdemos aquela sensação de que afinal a montanha fez muito barulho para, no fim das contas, só produzir um rato...

Em suma: baixos índices de produtividade.

3 comentários:

Fátima André disse...

Pois... vamos ver o que trás de bom... interessa sobretudo que as medidas produzam resultados e não os habituais floriados da borocracia e dos discursos politicamente correctos... não lhe parece?
Sou uma optimisma porque acredito que é sempre possível fazer qualquer coisita para melhorar, tanto mais não seja ao nível da sala de aula, nos gabinetes de apoio a jovens... como muito bem a Idalina acabou de relatar nos posts anteriores... mas quanto às medidas provenientes desta tutela, mantenho sempre as minhas reservas...

Paideia disse...

Fátima, s medidas também são o que os professores são capazes de fazer com elas, a forma como se apropriam delas. Têm é de estar atentos às diversas sensibilidades que, na sociedade, existem, e sobre isso, ultimamente temos visto evidências, e de jogar com essas diversas sensibilidades, de modo a apropriarmo-nos dos instrumentos ao nosso dispor, para melhorarmos a escola e o nosso trabalho. É neste ponto que eu já estou a antever problemas, porque as sensibilidades evidenciadas na sociedade vão reflectir-se dentro da Escola, o que exige de nós um esforço adicional de coesão.

Fátima André disse...

Plenamente de acordo... mas sobre este assunto fica muito por dizer. O pior, ou pelo menos não é suficiente que só alguns pensem assim... na verdade a colegialidade é uma força poderosa que não temos sabido usar, nem para benefício dos alunos, nem para benefício próprio.
Eu já estive em "escolas melhores" e "escolas piores", e foi nas piores (em termos de dificuldades nas aprendizagens dos alunos, mas sobretudo a nível comportamental) que tive as experiências mais gratificantes quer a nível pessoal, quer a nível profissional.
Dei aulas em várias escolas da "linha de Cascais" e a que mais me marcou em termos de experiência gratificante foi uma escola que deve conhecer em S. João do Estoril, a Escola Básica 2,3 da Galiza (hoje penso que é uma escola Básica Integrada).
Mas, na altura (há 8 anos, não mais), as dificuldades uniam os professores na busca de estratégias, soluções... hoje, com alguma tristeza, vejo os professores quase de costas voltadas... estarei a exagerar? Espero bem que sim.