sábado, dezembro 08, 2007


O PISA (e por outro lado, take 2)


Futricas e Bacharéis




Relativamente aos resultados do PISA,começa a tornar-se um imperativo cívico perguntarmo-nos em que medida os seus resultados não serão um instrumento da reengenharia dos recursos humanos europeus a médio prazo, em que medida não se estarão a tornar num instrumento de neo-taylorismo que visa definir quem serão os futuros futricas e os futuros bacharéis no espaço europeu.

2 comentários:

Fábio disse...

Caraças, não percebi nada do sua observação!

Paideia disse...

Bom, então vamos lá, Fábio.
A divisão social do trabalho: os mais inteligentes ficam com os as profissões mais "nobres"; os menos inteligentes ficam com o resto. O PISA começa a ter um ar de pretender fazer essa divisão.
Se continuar sem perceber, diga. O contexto está um tanto queirosiano: para ser completamente entendido, teria que se ter lido a obra referida. Eça de Queirós devia continuar a ser uma referência obrigatória. E creio que ainda é.
:)
Até breve.
Idalina