Por que é que em algumas escolas é possível incluir quase todos os estudantes no ensino regular, enquanto noutras se recorre com maior frequência a medidas mais restritivas?
A razão parece estar na capacidade de a escola mudar, de se reestruturar e de evoluir culturalmente para a inclusão e o sucesso de todos os alunos.
As adaptações físicas até se fazem com alguma facilidade; o maior desafio reside em a Escola conseguir corresponder às necessidades sociais, emocionais e de aprendizagem de todos os alunos, o que implica mudanças e adaptações nas crenças, atitudes e práticas que induzem alterações no currículo, na sala de aula, nas metodologias.
domingo, outubro 07, 2007
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2 comentários:
Sim. E a pressão política (e social e profissional) não deveria esquecer isso. Em vez de se preocupar obsessivamente com os resultados nos exames e os lugares nos rankings....
JMA, eu penso que os resultados dos exames também são importantes como indicadores da eficácia do sistema. Trazem ainda à evidência as assimetrias do nosso país. Os nossos jovens vão viver e trabalhar num mundo global muito diferente daquele que nós encontrámos, quando entrámos no mercado de trabalho. Temos a responsabilidade de os preparar bem para ele. Não gosto de saber que os jovens portugueses são menos instruídos que os seus companheiros europeus: é frustrante; já viu a taxa de escolaridade e de literacia do Chipre, por exemplo? Nós vemos as famílias de Leste que imigraram a integrar-se nas sociedades que as acolhem, os seus meninos a ter sucesso na Escola e compreendemos o quanto a instrução as ajuda a inserir-se nelas.
Quanto aos rankings, já me parece que, a nível do secundário, as variáveis interferentes são de molde a deturpá-los.Mesmo assim, revelam, em algumas situações, as tremendas desigualdades sociais de um país tão pequeno -essas desigualdades reflectem uma sociedade desequilibrada e injusta.
Quanto às Universidades, penso que devem ter rankings.
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