domingo, fevereiro 24, 2008

Ó Sr. Professor Daniel Sampaio!

Eu até que já lhe tinha perdoado de me ter dado só 18 lá pelos idos do mestrado (já lá vai tanto tempo!).
Agora que me confunda autismo com esquizofrenia, parece do tempo da Eva Sucharewa, que era uma estagiária assistente de neurologia em Moscovo e não uma psiquiatra, e olhe que ela foi bastante precisa na caracterização do autismo, por amor de Deus!

As causas genéticas de uma e outra condição até parece que são bastante diferentes, mas não quero, por ignorância, entrar por esse campo, é só pelo que tenho lido pelos trabalhos de Baron-Cohen e da sua equipa e dos franceses.

Olhe, quer uma diferença bem simples entre um autista e um esquizofrénico? Quando um autista fala sozinho, não está fora da realidade, está a falar para si próprio, organizando a sua vida interior, o seu discurso é coerente e realista.

A sua crónica de hoje foi, a vários títulos, infeliz, tenha paciência.

Pronto: fechei mais uma porta, já não posso concorrer a super-professora, até já tinha mandado fazer a capa com um S gigante... mais valia que nem nos jornais tivesse pegado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá Idalina Jorge,
Parabéns pelo texto.
Tomei a liberdade de o transcrever no aromas.

saudações e um sorriso
Mário Relvas

Paideia disse...

Obrigado, Mário. O meu filho + velho é seu homónimo.


O que mais me aborrece é pessoas deste nível considerarem pacífico que se chame autista a uma pessoa sem capacidade de diálogo...

:)