quinta-feira, novembro 16, 2006

tenha aulas de substituição


A rapariga está no 11º., tem 16 anos, tem o seu projecto de vida. Leu a minha carta no Público sobre as aulas de substituição e quis saber a minha opinião: "E no Ensino Secundário?". Desse, só sei falar como mãe e o que eu tenho a dizer é o seguinte: Se o professor faltar, ela sabe o que fazer com o seu tempo e decidirá o que fazer com ele: pode ir para a biblioteca, estudar, pesquisar, fazer o que tem a fazer. Até pode passar o tempo no pátio das tílias, de que os alunos tanto gostam. Ou ir ao Jardim ou à praia: Oeiras vale MESMO a pena. O honorável Sebastião e Silva também terá tido os seus momentos de lazer. Se a Escola tiver alguma queixa, tem duas opções: ou castiga-a, ou deixa o caso com os pais. Nós tratamos do assunto.

2 comentários:

rosário soldado disse...

Claro que aos 15,16 anos sabemos o que fazer com o nosso tempo mas sem vir a talhe de foice eu quero é que o meu filho tenha AULAS!De substituição,de geografia,de ciências,de informática,etc:senão conhecer todos os reis,que saiba quem foi o 1º,senão conhecer todos os rios que saiba que o Tejo é o maior...Mesmo com um cromossoma a mais gostava que ele soubesse algo MAIS que onde é a entrada e a saída:isto terá algo a ver com leitura funcional e literacia?não sei muito deste assunto.Mas sei que ele aprende e quero que se enriqueça.Como ele diria(aprendeu com os colegas)não o quero "daaaa",não quero que saiba "népias",quero-o "yep".Que tenha sentido,rumo,"poesia"...é ele que o exige todos os dias com disponibilidade e graça ou serão so meus olhos de mãe?

Paideia disse...

Caríssima Rosário,Permita-me que a trate assim, pois penso que já a conheço um pouco atravès do seu filho (já viu a nossa foto?)Os nossos filhos têm idades diferentes e, por isso, assumo posições diferentes relativamente às aulas de substituição no Básico e no Secundário, o que é público, pois a minha opinião sobre a matéria está publicada. Com o seu filho, gosto de estar, nem que seja para, os dois, olharmos para o tecto e dizermos que estamos a enfrentar desafios, proposta que lhe fiz em substituição das "dificuldades".