Órgãos directivos de escolas "têm dever cívico" de comunicar casos de violência, adverte o Sr. Procurador-Geral da República
Muitos não o fazem; ou porque consideram que não vale a pena - houve casos entregues à Polícia e ao Ministério Público que fizeram descrer da eficácia da medida, isto é passámos demasiados anos com a percepção da maior impunidade; ou porque - a ponta do icebergue ainda não se vê - escondem a todo o custo o que se passa no interior da Escola, por puro carreirismo.
Não sei se é comum o conhecimento da fragilidade em que os colegas que foram agredidos, roubados ou ameaçados ficam. Deveria ser-lhes dado todo o apoio por parte das direcções escolares. Nos casos que acompanhei pessoalmente aconteceu exactamente o inverso. É uma atitude pusilânime.
quinta-feira, abril 03, 2008
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5 comentários:
Ou então acontece como na minha escola: denunciou-se o caso - o aluno agrediu vários professores que o procuravam apartar numa briga com outro colega - fez-se queixa na polícia, o caso foi arquivado por ter menos de 12 anos.
Bell, parece-me que este exemplo cabe na primeira razão que eu apontei, não achas?
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Exacto, distracção minha, ai, ai...
Estará a referir-se aos casos de Paço de Arcos?
Não, lecciono numa escola no centro de Portugal. Esse aluno a que me refiro foi transferido. Na "nova" escola já voltou a agredir adultos, desta vez foi o funcionário da entrada que o impediu de sair em hora de aulas. Chamaram a Escola Segura e a mãe. Esta acusou o funcionário, se o menino queria sair só tinha que o deixar.
Casos destes há um pouco por todo o lado.
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