De que é feito, afinal, o nosso dia-a-dia?
Quando ouvimos os fazedores de opinião a falarem sobre a educação e a escola, a nossa tendência, ao ouvirmos tanto disparate, é exclamarmos:
- Não faz a mínima ideia do que é o dia-a-dia nas nossas escolas!
Então, porque é que não contamos o que é o dia-a-dia nas nossas escolas?
Seria, de todas as formas, bom que o fizéssemos: para nós próprios, como exercício de reflexão, para partilharmos com os pares, para uma reflexão distribuída, e para fazermos perceber aos que estão de fora os nossos dilemas.
Frequentemente falo das minhas coisas à minha família e aos meus amigos e esse exercício costuma ser bom para mim, porque, de repente, o raciocínio está de tal modo viciado, que o que é evidente, deixa de ser. Preciso então de alguém com uma visão mais objectiva me diga: "sim, o que fizeste está certo" ou, pelo contrário, me diga: ”mas o que fizeste vai dar a mensagem contrária ao que pretendes”. Isto, mesmo sendo a pessoa razoavelmente segura, convicta e experiente que sou.
Continuo sem perceber porque há professores que continuam a considerar a sala de aula o espaço do indizível, um espaço privado, de que não se fala, reservado ao professor e aos seus alunos, que continuam a falar em “formas criativas de envolver os alunos e de melhorar a sua aprendizagem com estratégias baseadas em investigação sólida, blá-blá-blá…”
Como é que fazemos?
Como decidimos?
Com que problemas e dificuldades nos deparamos?
Para quem está de fora, as soluções são mais ou menos algorítmicas; para nós, são complexas e situadas.
Penso que uma das pessoas que melhor fazem essa descrição é a 3za.
Eu posso, objectivamente, ir ao Scratch e, guiando-me pelas descrições dela, experimentar eu própria.
Quando ouvimos os fazedores de opinião a falarem sobre a educação e a escola, a nossa tendência, ao ouvirmos tanto disparate, é exclamarmos:
- Não faz a mínima ideia do que é o dia-a-dia nas nossas escolas!
Então, porque é que não contamos o que é o dia-a-dia nas nossas escolas?
Seria, de todas as formas, bom que o fizéssemos: para nós próprios, como exercício de reflexão, para partilharmos com os pares, para uma reflexão distribuída, e para fazermos perceber aos que estão de fora os nossos dilemas.
Frequentemente falo das minhas coisas à minha família e aos meus amigos e esse exercício costuma ser bom para mim, porque, de repente, o raciocínio está de tal modo viciado, que o que é evidente, deixa de ser. Preciso então de alguém com uma visão mais objectiva me diga: "sim, o que fizeste está certo" ou, pelo contrário, me diga: ”mas o que fizeste vai dar a mensagem contrária ao que pretendes”. Isto, mesmo sendo a pessoa razoavelmente segura, convicta e experiente que sou.
Continuo sem perceber porque há professores que continuam a considerar a sala de aula o espaço do indizível, um espaço privado, de que não se fala, reservado ao professor e aos seus alunos, que continuam a falar em “formas criativas de envolver os alunos e de melhorar a sua aprendizagem com estratégias baseadas em investigação sólida, blá-blá-blá…”
Como é que fazemos?
Como decidimos?
Com que problemas e dificuldades nos deparamos?
Para quem está de fora, as soluções são mais ou menos algorítmicas; para nós, são complexas e situadas.
Penso que uma das pessoas que melhor fazem essa descrição é a 3za.
Eu posso, objectivamente, ir ao Scratch e, guiando-me pelas descrições dela, experimentar eu própria.
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