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sexta-feira, junho 29, 2007



Bem desejar...


Um feliz aniversário a Rosa Mota, que nasceu em 29 de Junho de 1958, mesmo à beirinha do Douro.

quinta-feira, junho 28, 2007

A bem dizer...

Foi editado um CD que recolhe as interpretações de alunos e de professores do Agrupamento de Escolas Conde de Oeiras de vários temas do cancioneiro popular português.
O CD contém quinze temas e integra o Programa de Actividades de Enriquecimento do Currículo no Concelho de Oeiras.
Os temas são interpretados por turmas do 1º. e 2º. ciclos das Escolas EB1 António Rebelo de Andrade, EB1 Joaquim Matias, EB1 Sá de Miranda e EB 2.3 Conde de Oeiras.
O CD apresenta ainda o tema A Plaina, interpretado por professores.




Eu hoje vou dizer bem do

Projecto escolas Verney
Este projecto teve início em 1998/99, com duas escolas do primeiro ciclo do ensino básico e actualmente abrange 11 escolas do ensino básico e secundário, de seis freguesias, além de três instituições culturais.
O projecto pretende, nas palavras do Sr. Presidente da Câmara " criar desde tenra idade o hábito de frequência de equipamentos culturais, o densenvolvimento da literacia visual e o gosto pelas letras."

E porque a brochura do projecto, tendo a excelente qualidade das publicações a que a autarquia nos habituou, tem inúmeros motivos de interesse e referência, escolhi, para ilustrar esta entrada, dois trabalhos a meu gosto: o de João Louro, da EB1 Gomes Freire de Andrade e o de Tânia Moreira da ES Sebastião e Silva.

segunda-feira, junho 25, 2007



A bem dizer, gosto...



De ver, espalhados por todo o concelho de Oeiras, sobreiros e oliveiras centenários trazidos do Alqueva.

Carregadas de uma profunda simbologia em várias religiões e culturas, e de um peso específico muito próprio, tanto na Europa meridional, como no Norte de África, as oliveiras são, como os sobreiros, árvores incrivelmente resistentes, capazes de viver centenas de anos.
Retirei esta imagem de algumas dessas árvores, replantadas no Parque dos Poetas, do blogue Tudo menos política.

A bem dizer ...

domingo, junho 24, 2007


Sting, Fields of Gold

sábado, junho 16, 2007

Meninos maravilha


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Alguns meninos do 5º. I fizeram questão de me convidar, em primeira mão, para ver a sua exposição sobre as maravilhas do Mundo, composta por vários cartazes, vários Bilhetes de Identidade para cada monumento e ainda uma apresentação de diapositivos, materiais dispostos nas paredes das escadas, no hall e à entrada do Centro de Recursos. Foi com muito gosto que apreciei os seus trabalhos realizados no âmbito da Área de Projecto, com as suas professoras Fátima Costa e Margarida Costa.

Parabéns a todos; desejo-vos uma férias muito felizes e cheias de novas experiências.

Concurso!


Estou a referir-me ao concurso "Desenhos das Hortas da Quinta de Pentieiros" que está a decorrer no blogue de Andreia Videira.
Eu fui lá votar, mas não foi fácil. Acabei por me decidir pelo desenho do Miguel, dada a riqueza do pormenor.
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sábado, junho 09, 2007

Retalhos da semana
E que me dizem destes cabeçudos, espalhados assim nas árvores, pelas colegas de Educação Visual e Tecnológica Margarida e Lurdes, que me transportam para o universo mítico de "Midsummer Night's Dream"? Professoras fantásticas, não acham? Cliquem na fotografia para apreciarem os pormenores (sim, elas também são giras...)
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sexta-feira, junho 08, 2007


Poesia portuguesa


Herberto Helder


Se houvesse degraus na terra...

Se houvesse degraus na terra e tivesse anéis o céu,
eu subiria os degraus e aos anéis me prenderia.
No céu podia tecer uma nuvem toda negra.
E que nevasse, e chovesse, e houvesse luz nas montanhas,
e à porta do meu amor o ouro se acumulasse.

Beijei uma boca vermelha e a minha boca tingiu-se,
levei um lenço à boca e o lenço fez-se vermelho.
Fui lavá-lo na ribeira e a água tornou-se rubra,
e a fímbria do mar, e o meio do mar,
e vermelhas se volveram as asas da águia
que desceu para beber,
e metade do sol e a lua inteira se tornaram vermelhas.

Maldito seja quem atirou uma maçã para o outro mundo.
Uma maçã, uma mantilha de ouro e uma espada de prata.
Correram os rapazes à procura da espada,
e as raparigas correram à procura da mantilha,
e correram, correram as crianças à procura da maçã.

segunda-feira, junho 04, 2007

está ele!

O quadro com que Rita Viana e o 9º. C ganharam o 1º. prémio do
concurso foi promovido pela Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual (APEVC).
Foi o V concurso intitulado "Olhar Almada Negreiros".
Pois também Almada nunca acaba: e por isso o admiramos e celebramos.
Viva a Rita!
P
I
M
!
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domingo, junho 03, 2007

Poesia inesquecível Aldeia


Nove casas,
duas ruas,
ao meio das ruas
um largo,
ao meio do largo
um poço de água fria.
Tudo isto tão parado
e o céu tão baixo
que quando alguém grita para
longe
um nome familiar
se assustam pombos bravos
e acordam ecos no descampado.

Ao Sérgio Lagoa, do detritus toxicus:

Os meus mais sinceros votos de felicidades pessoais e de concretização do seu projecto de família e profissional. Um beijo muito especial a sua esposa.
Construir uma família equilibrada e feliz é o repto mais nobre e exigente para quem opta por esse projecto de vida.
Força e coragem!
Permita-me um testemunho muito pessoal, retirado do salmo de hoje:

eu estava ao seu lado como mestre-de-obras;
eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, brincando na superfície da terra,
e alegrando-me em estar com os filhos dos homens.


Gostei


Do discurso de Francisco Louçã: rigoroso, cirúrgico, oportuno, preciso, crítico e profundo.

A páginas tantas, afirmou:


Quanto mais acima, mais se valoriza a falta de mérito.

Quanto mais abaixo, menos se valoriza o mérito"


Reflectiu sobre o dramático endividamento das famílias portuguesas, que as torna reféns de bancos e de empresários (leia-se o que escrevi sobre os condicionalismos a uma proposta de greve geral).

Citou Proust:

Assim muda a figura das coisas deste mundo.


E - nota muito pessoal - continua com as mãos lindas de há pouco mais que trinta anos, quando era um rapazinho do liceu.


Notas biográficas:

Francisco Louçã (n.1956)
Professor de economia no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Preso na Capela do Rato em 1972 durante um protesto contra a guerra colonial, foi posteriormente libertado de Caxias sob caução. Eleito deputado por Lisboa em 1999, reeleito em 2002 e em 2005. Director da revista Combate, tem assinado regularmente na imprensa portuguesa artigos de análise política e tem já uma vasta obra publicada de onde se destaca "Ensaio para uma revolução" (1984) "Herança tricolor" (1989) e "A maldição de Midas" (1994) .
Tem menos 4 anos, quase cinco, que eu.

sábado, junho 02, 2007


Um fim de tarde de Sábado luminoso e feliz

Com os jovens da Igreja de Santo António, em Nova Oeiras, a confirmarem os seus votos, através do sacramento do Crisma.
Com os meninos da nossa Escola a cantarem a missa e a fazerem as leituras da liturgia do dia.
Da Carta de S. Paulo aos romanos:

"Irmãos: 1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo.
2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus."
E foi magnífico anunciarmos juntos, cantando, que


Deus está aqui!

Juvenilíssima Poesia Portuguesa
[dez de janeiro. só o silêncio responde]
não sei se alguma vez viste
crescer a morte sobre um corpo

é como uma infância
de que se desconhecem os modos
ou o lento estalar de um vidro

são como imagens as imagens
partidas esse abandono de partir
o que em água viram os olhos

por esse lençol subido de silêncio
sobe nu de tempo um homem
com mãos devagar de luz
a morte cresce com ele
é o seu corpo que poderá ser
a palavra
Pedro Sena Lino
Muito chão para andar, muita poesia para escrever, uma promessa

sexta-feira, junho 01, 2007

Dos gordos...Não vou falar de mim, nem desculpar-me com o meu síndrome metabólico.

Vou falar de uma exposição sobre gordinhos, na galeria Verney, de que podem ver vários exemplares aqui.

Gordura não é formosura, mas pode ser tema para manifestações artísticas de gabarito.

O que acha, Miguel Pinto? (já sei que o exercício físico é essencial...)

domingo, maio 27, 2007

Grupo Cantares de Évora Coral Etnográfico




O Alentejo entrou na minha vida com o amor. Entraram primeiro as pessoas, depois a paisagem, aquele ar lavado e frio das manhãs de Inverno, os aromas da Primavera, os campos de trigo e de esteva a celebrar o Verão. Um céu de um azul irremediavelmente inimitável. E as anedotas, portadoras de uma filosofia muito própria, que o meu marido consubstancia no princípio:

- Dêxós pôsári... (ódexpôx apanhãosámão...)

É o princípio do homem que observa, com calma, distanciamento, tolerância, quiçá com um cinismo afável, uma ironia morna, a realidade à sua volta e, só depois de uma contemplação, de uma observação distanciada e serena, actua com prudência e ponderação.

Nada disto pode ser confundido com falta de energia ou passividade.

O Alentejo convida à contemplação: nos dias quentes de Verão, uma sombra rara, os rumores da terra e dos bichos pequenos remetem-nos para o mistério da vida e da existência. As noites ardentes, estreladas, amplas, reforçam o sentimento de si, a comunhão com esse espaço imenso e mágico, a pequenez humana perante esse universo exponencial.

Poucos, no nosso país, entenderam a especificidade do potencial do Alentejo e do seu povo brando. Com isso, têm vindo a ganhar espanhóis, alemães, holandeses, belgas e outros europeus, que o olham de um modo limpo e despreconceituado, lhe sabem apreciar as qualidades, e são, desse modo, capazes de o entender - e rentabilizar -, nas suas mais diversas vertentes, mesmo em termos de potencial económico.

Considerar o Alentejo como um deserto é demonstrar uma ignorância imensa, porque, mesmo que o fosse, haveria sempre que ter em conta e a capacidade de aprender com o que alguns povos fizeram com os seus (esses, sim) desertos.

Um país pequeno não pode sequer dar-se ao luxo de ter da sua margem sul uma visão tão limitada e tosca. O preconceito é a maior de todas as ignorâncias.

(A seguir: alguns, apenas alguns, alentejanos ilustres e outras coisas que só no Alentejo)



O pecado da gula, com sotaque alentejano
(Ai, meu Deus!!! agora, só depois de "descongelada" é que posso voltar ao Fialho)



Nisa, Olaria e Bordados