A CIF é um instrumento de classificação de funcionalidade adoptado pela Organização Mundial de Saúde em 2001, que pode ser utilizado em contexto clínico, escolar, comunitário e governamental.
Contudo, a CIF não se adequada à especificidade do desenvolvimento infanto-juvenil e foi por isso que, em Outubro de 2007 foi publicada a pela OMS a CIF YC (versão da CIF para a infância e a juventude), uma versão derivada da CIF pensada para acomodar a especificidade do desenvolvimento infanto-juvenil.
È um instrumento que fornece uma linguagem comum e universal para a saúde e áreas afins, que vai permitir uma recolha de dados e sobre as características das crianças e dos jovens, de forma a permitir o seu crescimento, a sua saúde e o seu desenvolvimento, como afirma Rune Simeonsson, Presidente do Grupo de trabalho da OMS, constituído para estudar as aplicações da CIF à infância e à juventude.
Como é que este instrumento de trabalho funciona em contexto educativo é o que vamos passar a ver com a sua aplicação na legislação de apoios educativos especializados.
A nível internacional, o encaminhamento das crianças e jovens para serviços de educação especial tem-se fundamentado em parâmetros de classificação muito diferentes, a maioria dos quais, há que reconhecê-lo, com pouca relevância educativa, uma vez que as crianças classificadas na mesma categoria podem ter necessidades educativas muito distintas. Desenvolvo este tema no Correio da Educação.
terça-feira, janeiro 22, 2008
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4 comentários:
Fiquei interessada na CIF. Já está disponível uma versão portuguesa? Há algum estudo "nosso" sobre este assunto?
Obrigada.
Glicéria
Gostei deste seu blog.
O AUTISMO EXISTE!
Cumprimentos
Há uma versão portuguesa da CIF, que a Glicéria pode consultar on-line. Não colaborou ninguém de Portugal. Quanto à ICF-CY, que é a versão para crianças e adolescentes, ainda não há versão portuguesa. Sei que se realizou uma conferência em Veneza, em Outubro de 2007, mas ainda não tive aceso a esta versão, que já encomendei.Tb não tenho conhecimento de qualquer participação portuguesa.
A CIF é aplicada em contextos de saúde e afins, pelo que não me parece que tenha interesse para a área da educação.
Obrigada, MR.
O autismo existe e existem até vários documentários e filmes sobre ele.
Pessoalmente, tenho-me dedicado mais ao síndromo de Asperger, uma perturbação neurológica do espectro do autismo, que tenho abordado neste blog e noutras publicações aqui referidas. Cumprimentos,
Idalina Jorge
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