sexta-feira, julho 13, 2007

Dos irmãos e dos primos
A propósito do tema Educação para o optimismo, que já aqui abordei, andava há dias para fazer uma entrada sobre o enorme recurso emocional que constituem todas as recordações de infância e de juventude que nos unem aos nossos irmãos e aos nossos primos. Com eles partilhamos, as primeiras brincadeiras, as zangas, os segredos, as nossas dúvidas, a nossa curiosidade e os nossos conhecimentos, na adolescência, quando novas perspectivas se abrem, com eles partilhamos tudo o que não somos capazes, por uma razão ou por outra, de partilhar com os adultos, numa rede de laços e de recursos que sustentam, pela vida fora, todos os momentos difíceis que temos de viver.
Se não fosse a iniciativa do blogue que todos lemos, para onde já mandei um exemplar tão antigo que todo o risco é zero, esta entrada de hoje ficaria, provavelmente, adiada sine die, em virtude das muitas obrigações que, de momento, me pressionam.
Um pequeno problema: não vou ter tempo de ir à procura das fotografias dos outros, para não ferir susceptibilidades, mas neste momento, todos os meus primos estão no meu coração, nos meus sentidos, nas minhas mais profundas emoções e recordações e por idades: a Zé, o João, a Ângela Maria, o Rogério Paulo, o Alcides, O Zé Manel, primo, e o Miguel Ângelo, que foi o primeiro a deixar-nos. E os irmãos: Ana Maria e José Manuel, que também já partiu.
Um apontamento sobre esta fotografia: Dezembro de 1959. Acompanham-me os meus irmãos e a minha prima Zé. Eu estou a meio da tabela etária, espantada com o corte radical do meu rabo de cavalo. Destaco-me, pela forma um pouco blunt de cruzar as pernas, ao contrário da elegância das outras duas. A minha irmã, a mais velha do grupo, sempre de sabrinas, em pleno Inverno, para, em qualquer momento, treinar o seu gosto intenso pelo ballet. E onde está Wallie com o seu ar de tótó de sempre? Ficar-lhe-ia mesmo a matar o "selo" de Daniel Sampaio: cromo de estudo. Rigorosa descrição.

4 comentários:

Teresa Martinho Marques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa Martinho Marques disse...

Minha querida Idalina, venho retribuir com doçura o teu mimo, mesmo depois de lá te ter respondido.
A internet tem este poder maravilhoso de nos fazer enredar uns nos outros, de descobrir que há gente gémea que entra naturalmente na nossa vida e apetece que fique connosco sempre. De forma simples, usando as tuas próprias palavras que são as mais simples lindas que ouvi hoje: gosto de ti.
Nem acrescento também. Porque gostamos em simultâneo... não eu depois de ti...
Boas férias!

Anónimo disse...

Concordo quase em absoluto com a oradora antecenete, mas o texto de paideia é tudo menos simples...
Contudo, hoje venho aqui apresentar uma crítica a este mesmo post. Afinal, qual é o blog que toda a gente lê? A gente clica no link, mas não acontece nada. Ou o link está mal feito, ou um tal blog não existe, eheheheh. Abraço.
joao de miranda m.

tralapraki

Paideia disse...

Esta corrigido o link para o blogue que ninguem le. A emenda e um bocadinho pior do que o soneto, pois o teclado nao me deixa por os acentos no sitio deles.
:)