segunda-feira, julho 02, 2007

Rumo ao infinito

A 2 de Julho de 2004, Sophia de Mello Breyner Andresen parte deste mundo. Para ela a poesia era...


a minha explicação com o universo, a minha convivência com as coisas,
a minha participação no real, o meu encontro com as vozes e as imagens.
Por isso o poema não fala duma vida ideal mas duma vida concreta:
ângulo da janela, ressonância das ruas, das cidades e dos quartos, sombra
dos muros, aparição dos rostos, silêncio, distância e brilho das estrelas,
respiração da noite, perfume da tília e do orégão.
E da madressilva, da hortelã, da alfazema, da lúcia-lima...

1 comentário:

Maria Lisboa disse...

E do mar... sempre do mar!

"Quando eu morrer voltarei para buscar
Os instantes que não vivi junto do mar"

Patrona da minha escola, ainda em vida, o que é raro, ainda lá foi duas vezes conviver com as crianças.

Gosto do amor com que se expressa!