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sexta-feira, março 28, 2008

Conversa de Mários



Eu gosto no nome Mário.Era o nome do meu pai e é o nome do meu filho mais velho. Também gostei da conversa dos Mários no Jornal das 9, o único que ainda tolero.
Tenho de reconhecer que Mário Nogueira se está a fazer um grande dirigente sindical: prepara-se cuidadosamente, sabe aquilo que quer dizer, traz uma agenda, vai eliminando o que já disse, tem um discurso que não é o chapa cinco. Haverá futuro nos sindicatos?

Só não muda de opinião quem é burro.

sexta-feira, março 07, 2008





O silêncio pode valer mais que mil palavras







sábado, fevereiro 09, 2008


O medo


Eu reconheço que o medo é um sentimento de sobrevivência essencial, atávico e próprio da condição humana.

O medo


Eu reconheço que o medo é parte integrante do instinto de sobrevivência de qualquer ser vivo.


Há momentos, contudo, em que o medo nos apanha, nos controla, nos domina a razão e o sentimento, nos torna indefesos e pusilânimes.

O medo de perder: perder no amor, na praça, no trabalho.


O medo do pai, do irmão, do marido mais velho, do dono, do patrão, na sua versão feminina.

Na nossa sociedade, não sei bem se o medo remonta à derrota de Alcácer Quibir, à decadência do nosso império ou se é anterior, mas antes desse evento trágico não me parecem existir muitas manifestações históricas ou literárias.

O medo percorre a nossa literatura e diria que tem expressão literária máxima algures nos anos 70, em escritores como Cardoso Pires, Urbano Tavares Rodrigues, com os seus universos carregados e claustrofóbicos, e, sobretudo, Augusto Abelaira, de quem hoje pouco se fala.

É o medo de uma pequena burguesia aturdida nas suas contradições de classe, entre o desejo de ascensão social e a consciência da injustiça e da desigualdade, contra as quais agir ainda custa caro.

De uma forma ou de outra, é este medo que tem levado a maioria das escolas a aceitar obedientemente todas as diatribes e atropelos a que os professores e a escola pública têm sido sujeitos nos últimos tempos.

Um medo do cá mehei-de safar com um mínimo de esforço, de funcionário a funcionar nos mínimos, obscuro, paralizante, iníquo.

Um medo avoengo, entorpecedor, um bloqueio-medo-regresso às cavernas, um medo-vergonha, um medo tolhido e “tolhente”, um medo humilhante de ser apanhado isolado nas malhas da refrega social, um medo que nos transforma em ilhas desertas e nos deixa inexoravelmente sós, uma agonia de ver, uma náusea, um desgosto, um medo de falar, de intervir, de agir, uma amarra.

sábado, julho 07, 2007

Antes do descanso merecido e reparador,
um copo de leite e... Wynton Marsalis!



terça-feira, julho 03, 2007

Na hora do silêncio, quando o Universo se rende

quarta-feira, junho 06, 2007

Sounds of silence

A lua renovou-se em noite estrelada, fresca e escura. Do meu pátio, exala o perfume predominante das jasmináceas. Ao longe, fervilham as luzes da ponte, do Cristo-Rei, do outro lado do rio; o farol do Bugio despica, em cavaqueira amena, com o do Cabo Espichel. O dia morreu sossegado, amanhã será outro.

domingo, junho 03, 2007

Das virtudes

Concedei-nos Senhor,
a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos e
Sabedoria para distinguirmos umas das outras. (Autor desconhecido)

quarta-feira, maio 30, 2007

But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence
O silêncio também fala.
Até amanhã,
Idalina