terça-feira, maio 29, 2007

O meu espaço de acção privilegiado são as excepções - desafiam-me, provocam-me questionam-me, obrigam-me a ir buscar o melhor de mim mesma, a mobilizar todos os meus recursos, vivências e sofrimentos também. Embora eu seja uma "marrona", o sofrimento tem-me ensinado mais que os milhares de artigos de investigação que já "devorei".
Quando lido com uma criança problemática e, por via de regra, em grande sofrimento, equaciono, em primeiro lugar, como lidar com ela, como integro a família e todos os recursos a que possa lançar mão, para melhorar o seu comportamento pessoal e social e estabilizá-la emocionalmente.
Mas sou exigente quanto ao facto de as crianças terem de conhecer, compreender, aceitar, esforçar-se por exibir os padrões de comportamento razoáveis. Há que, passo a passo, estabelecer metas com consistência, preserverança e firmeza. Só assim a poderemos ajudar e conseguir que os seus pares a vejam como um indivívuo em construção e vão aceitando e integrando a sua diferença.

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