quinta-feira, maio 24, 2007

A mentira, a calúnia, a destruição de carácter já começaram nas Escolas e Agrupamentos, como consequência perversa das novas regras de avaliação de desempenho. A receita é simples: conta-se uma história completamente às avessas, em que o ofendido passa a ofensor e depois é só deixá-la "esquecida" nos computadores a que todos todos têm acesso. A partir daí o processo é moroso e é só para corredores de fundo, que os outros hão-de morrer na estrada, ao peso do lado pior da condição humana. Mas há aquelas evidências incontornáveis: quem habitualmente levanta a voz para, supostamente, exercer a autoridade, quem nunca o faz, documentação escrita em que a mentira e a calúnia passam a "lapsos", em que o que foi oralmente acordado passa a deixar de ter sido. As relações de confiança, a força do cometimento oral perderam-se. Paciência e determinação, é o que é preciso; e resistência psicológica para enfrentar um clima institucional que parecia já não ser possível; eu, que fui funcionária pública antes do 25 de Abril, nunca vivi nada assim.

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